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    III Bienal do Museu de Arte Moderna de Sao Paulo
    Brasil, 1955

    Embora a Venezuela envie êste ano um maior

    número de artistas à Bienal, sofre a seleção

    de falta de harmonia, conseqüência da carência de

    unidade espiritual das tendências heterogêneas que

    imperam atualmente no ambiente das artes plásticas,

    e de alguma confusão e incerteza entre alguns

    pintores recém vindos à arte abstrata.

    De especial interêsse é o conjunto do recém-falecido

    Armando Reverón, o mais estimado, admirado

    e acatado pintor da Venezuela deste século.

    A princípio, voltado para o impressionismo essencialmente

    objetivo, sem preocupações intelectuais,

    Reverón evolui mais tarde para o "Fauvismo", requintando

    sua maneira de pintar até chegar a uma

    extrema pureza colorística. Hector Poleo, que prepara

    atualmente um grande mural para o edifício

    das Nações Unidas, volta à Bienal con três telas

    de um grafismo imaculado, em que evidencia a

    técnica depurada que o colocou entre os grandes

    mestres dêste continente. As duas telas de Oswaldo

    Vigas, de épocas diferentes, indicam sua evolução

    definitiva para o abstracionismo. Pelo contrário,

    Luis Guevara Moreno, depois de vários anos de

    disciplina abstrata em Paris, voltou à concepção

    representativa nas com;Josições em que se encontram

    bem distribuídos volumes e valores. Um novo

    nome, de indiscutível futuro é o de· Quintana Castillo,

    que obtem novos efeitos transparentes, à maneira

    de metal esmaltado. Angel Hurtado consegue

    profundidade e mostra grande convicção e segurança

    de comwosição em suas telas abstratas. Sylva

    Moreno, atualmente na Europa, por ter ganho o

    ano passado o Prêmio Nacional de Pintura, é uma

    jovem artista, cuja firme ascenção lhe assegura

    um lugar certo na pintura da Venezuela. As obras

    de Sardá embora se ressintam da influência de

    Klee, possuem muita bela e agradável qualidade

    de matéria.

    O ítalo-venezuelano Graziano Gasparini, elemento

    importante na atualidade artística da Venezuela,

     pela sua preocupação e identificação com o ambiente

    da nova pátria, consegue em suas telas uma

    qualidade requintada de esmalte. Uma destas telas,

    "A Viúva", possue profundo e sugestivo conteúdo

    dramático. O claro-escuro que êle emprega em

    "Mãe e filho" é de um realismo forte e dinâmico.

    As ligações com a chamada Escola de Paris são visíveis

    na obra de Magda Andrade, devido à sua

    longa permanência na França. Mário Abreu manifesta

    numa tela sua pintura incandescente de

    autêntica personalidade. Lamentamos que não figurem

    êste ano na seleção da Venezuela, alguns

    artistas plásticos de valor como Alejandro Otero,

    Mateo Manaure, Armando Barrios, Cruz Diez e outros,

    alguns por se encontrarem em fase de transição,

    os demais por terem concentrado suas atividades

    na execução de murais.

    Um único escultor se apresenta à Bienal, Francisco

    Narváez, artista integral, considerado como valor

    máximo e autêntico da plástica em Venezuela.

    JUAN ROHL